sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Shadow of the Colossus

Shadow Of The Colossus


Dados Técnicos


Shadow of the Colossus, lançado no Japão como  Wander and the Colossus (ワンダと巨像, Wanda to Kyozō), é um jogo de ação-aventura desenvolvido e publicado pela Sony Computer Entertainment (SCEI) para o console PlayStation 2. Foi lançado na América do Norte e no Japão em outubro de 2005 e em territórios PAL em fevereiro de 2006.
O jogo foi criado pelo International Production Studio 1 da SCEI, o mesmo time de produção responsável pelo desenvolvimento do sucesso cult Ico.

Desenvolvimento

Kenji Kaido (produtor) e Fumito Ueda (líder de design) no "Art Futura" de 2005.


Com um time de produção de 35 membros, o desenvolvimento de Shadow of the Colossus começou em 2002, foram longos 3 anos de produção até seu lançamento, a dupla de criadores Kenji Kaido  e Fumito Ueda revelaram que originalmente o game seria uma sequencia de Ico (um game lançado em 2001 pelo mesmo time de desenvolvedores de Shadow of the Colossus), inicialmente o projeto do game estava nomeado de como "Nico" que supostamente seria "Next Ico" (próximo ico).  Um primeiro demo do projeto que foi mostrado no DICE Summit em 2003 mostrou um grupo de garotos mascarados com chifres galopando com cavalos e derrotando um colosso.Contudo, Fumito Ueda expressou que, na época, era mais simples reusar o design do protagonista de Ico, e que ele nunca quis explicitamente uma sequência para Ico.
Ueda e o produtor Kenji Kaido tentaram manter o seu time em um patamar alto de qualidade ao longo da produção. Um perfeccionista admitido, Ueda sentiu que somente um ou dois dos 500 artistas que trabalharam em Shadow of the Colossus atenderam os seus critérios e exigiu frequentemente várias modificações no design do jogo até que ele se igualasse a sua visão. Enquanto isso, Kaido desafiou os programadores a alcançar o conceito de física realista em relação ao movimento dos colossus e os subsequentes efeitos destes para Wander, ambos em termo de como este último seria deslocado e como ele poderia usar tais movimentos a seu favor. Por exemplo, se Wander estivesse em cima de um colosso e ele começasse a se sacudir, Kaido queria que a posição de Wander mudasse realisticamente em resposta. Adicionalmente, se um membro do colosso fosse horizontal, Kaido queria que o jogador fosse capaz de correr por este membro como se fosse qualquer outra superfície plana. Ele se referiu a estes dois conceitos como "dinâmicas e reações do jogador" e "deformação de colisão orgânica".Esta tecnologia de física realística fez com que o tamanho do colosso também influísse na sua velocidade.
Ueda desejava que o jogo possuísse uma apresentação única e que modificasse a forma de como ambos os jogadores e produtores têm a idéia de como um chefe deve ser nos jogos eletrônicos. Para alcançar este objetivo, ele assegurou que os únicos inimigos do jogo fossem os dezesseis colossus, que eles só poderiam ser enfrentados um de cada vez e que eles possuiriam variados padrões de comportamento. Embora limitar a presença de inimigos a somente chefes ter sido uma maneira de diferenciar Shadow of the Colossus de outros jogos, Ueda também expressou que era para assegurar que os programadores se concentrassem inteiramente nos colossos para que a qualidade dos mesmos fosse a mais alta possível. Em conformidade com esta concentração sobre os colossus — e a sua preferência por controles simples — ele queria que um botão no controle fosse usado unicamente para mirar os colossus durante as batalhas.
Um tema de companheirismo entre o jogador e um parceiro controlado por IA foi uma preocupação para Ueda. Em Ico, este tema foi apresentado pelo protagonista e a personagem "Yorda", que servia como tarefa em ter que ser protegida pelo jogador durante a navegação pelos ambientes do jogo. Assim, este tema em Shadow of the Colossus foi representado pela relação entre Wander e a sua égua, Agro. Planejada ser uma representação realística de uma égua, Agro não responde sempre aos comandos do protagonista. Sobre isto, Ueda afirmou: "Uma égua de verdade… nem sempre obedece. Não é como um carro ou uma moto, ela não vai sempre virar quando você disser para virar". Contudo, ele admitiu que o time teve que encontrar um balanço entre a frequência que Agro obedece e o contrário, para não sacrificar a jogabilidade na busca pelo realismo.

Personagens


Sem dúvida a grande caracteristica de Shadow of the Colossus, é o clima de solidão que o game nos proporciona, isto de fato o diferencia de muitos games do gênero, o game disponibiliza um pequeno número de personagens sendo eles:

Wander (ワンダ, Wanda(dublado por Kenji Nojima) -  um jovem homem de aparência levemente afeminada cujo objetivo é ressuscitar uma garota chamada Mono.

Mono (モノ) (dublada por Hitomi Nabatame)- pouco é conhecido sobre Mono além de que ela foi de alguma maneira sacrificada, por ser acreditado que ela possuía um destino amaldiçoado.

Agro (アグロ, Aguro) - é o fiel cavalo e único aliado do de Wander na jornada contra os Colossus

Dormin (ドルミン, Dorumin) (dublado por Kazuhiro Nakata e Kyōko Hikami) - Uma entidade, diprovidade de corpo, e a aparencia, só sua voz pode ser ouvida, ela ajuda Wander em sua jornada e também dá dicas sobre a localização e fraquezas dos Colossus, é revelado no final do game, que Dormin, anteriormente era um tipo de Colosso Supremo, e sua alma doi aprisionada em 16 partes, divididas em 16 Colossus, que seriam encarnações de 16 "estatuas idolos", em cada Colosso derrotado, uma parte da alma de de Dormin é libertada.

Colossus (巨人 Kyozō) - São seres gigantescos, sendo na maioria de aparência humanoide e quadrupede, mais há alguns em formas de animais aquáticos, em formas de aves aladas, lagartos, serpentes, vermes da terra, etc.São encarnações dos 16 ídolos presentes no santuário, onde está o corpo de Mono, são também Guardiões e detentores da alma (ou essência mística) de Dormin.

História


O jogo se inicia com o protagonista Wander chegando nas terras proibidas onde se passa o jogo (“Fobiden lands”) junto com seu cavalo Agro, carregando um corpo coberto por um manto, o trio se dirige a um templo de adoração antigo, onde Wander deposita cuidadosamente o corpo, que é revela-se ser de uma garota, chamada Mono, sacrificada por ter-se acreditado que ela possuía um destino amaldiçoado, sombras de aspecto humanoide revelam-se no santuário e estavam prestes a atacar Wander, que as dispersa agitando sua espada a “Ancient Sword” (Espada Anciã) , que emite fortes raios de luz, uma voz imerge e ecoa no templo, demonstrando surpresa pelo guerreiro possuir tal arma de tamanho poder, tal voz revela-se como “Dormin” uma entidade sem corpo,  Wander pede que Dormin retorne a alma de Mono ao seu corpo, o que ele diz ser possível caso os dezesseis ídolos alinhados no hall do templo forem destruídos.Ele explica que esta tarefa pode ser realizada, ao usar a Espada Ancestral a única espada capaz de  matar os dezesseis Colossus localizados pela região que são a encarnação dos ídolos, o que Wander não sabe (e que só seria revelado no final do game) é que a alma de Dormin estava selada dentro dos 16 Colossus, e com a morte dos mesmos ela seria liberada, ou seja Dormin, não estava ajudando Wander por bondade, e sim porque tinha seus próprios interesses, digamos que Wander estava praticamente sendo usado por Dormin para ser libertado, porém Wander foi advertido por Dormin, que ele pagaria um alto preço para reviver a garota, Wander parece não se importar com a advertência e parte em sua jornada contra os Colossus.
Um fator interessante é que com a morte de cada colosso, a aparência física de Wander se deteriora: a sua pele fica mais pálida, o seu cabelo mais escuro, cicatrizes escuras crescem em seu rosto e até um aparente crescimento de chifres em sua cabeça. Enquanto isto, a aparência de Mono vai melhorando progressivamente e a sua voz pode ser ouvida suavemente na cena após a morte de um colosso, aí você vai perguntar o porquê disso acontecer, explicarei já já, outro fator interessante é quando Wander mata um colosso, uma espécie de tentáculos escuros imergem do interior dos Colossus e atravessam o corpo Wander, que cai desmaiado no chão, Wander acorda e percebe-se que está estamos de volta ao templo, quanto a esse fator, não sei responder bem certo o que ocasiona isso, há diversas teorias por parte de jogadores na internet, como Wander sendo teleportado por Dormin, ou que Wander é trazido de ao templo por “Black Bird”, um bug popular no jogo, onde é supostamente visto, um grande pássaro negro, sobrevoando o cenário, esse bug na verdade é apenas um Colossus presente na versão beta do game, que foi retirado por supostos erros de programação, e outros motivos, falarei mais sobre os “Colossus excluídos” em um próximo artigo, mas quanto a teoria da misteriosa volta de Wander ao santuário, eu fico com a do tele porte de Dormin.
Agora sobre a deteriorarização física de Wander no decorrer do game, isso acontece devido aos tentáculos escuros que citei, atravessarem o corpo de Wander, o protagonista na verdade está servindo de receptáculo das 16 partes da essência de Dormin, ou seja está sendo possuído por elas.
Após a morte do 12º colosso, é revelado ao jogador que Wander está sendo perseguido por um grupo de guerreiros liderados por um xamã chamado "Lorde Emon", isso acontece, porquê a espada mágica agora em posse do protagonista a “Espada Anciã”, na verdade pertence a Lord Emon, Wander supostamente a roubou de Emon e partiu em direção as terras proibidas e seladas, onde nenhum homem deve caminhar.
Apressado a terminar a sua tarefa por Dormin, Wander logo parte para derrotar o 16º e último colosso. No caminho, ele viaja com seu cavalo em uma longa ponte, que começa a desmoronar quando eles chegam à metade do caminho. Quando Agro pula sobre a última falha da ponte, a porção na qual ela cai começa a se separar da ponte inteira, quase a desequilibrando. Pressentindo a iminente queda, Agro arremessa Wander para a segurança no outro lado, sacrificando-se enquanto que a ponte desaba e ele cai no rio a centenas de metros abaixo. Wander tristemente vai ao encontro do final colosso e o grupo do Lorde Emon chega ao Templo de Adoração pouco antes do último ídolo se esmigalhar. Wander aparece logo após, agora com os seus olhos e pele totalmente pálidos e dois chifres saindo de sua cabeça. Declarando que Wander foi "possuído pelos mortos", Lorde Emon ordena aos seus guerreiros que o matem. Enquanto ele luta para chegar até Mono, um guerreiro dispara uma flecha em sua perna com uma besta, enquanto que outro o apunhala no coração com uma espada. Sangue negro jorra da ferida enquanto o seu corpo é coberto por escuridão e cai no chão — uma morte idêntica àquela sofrida pelos colossus.
Em seguida, o espírito de Dormin se apodera do corpo de Wander, transformando-o em um sombrio Colossus de grandes chifres. Eles explicam ( como falei anteriormente) que o seu corpo foi fragmentado em dezesseis partes (os 16 colossus) para selar o seu poder, e que eles agora tinham possuído o corpo de Wander e renascidos, com cada um dos componentes da essência de Dormin tendo sido armazenados no corpo do protagonista. Enquanto que os guerreiros fogem, o Lorde Emon joga a Espada Ancestral usada para matar os colossus em uma pequena piscina no fundo do hall do templo, criando um redemoinho que consome Dormin e, consequentemente, Wander. Emon e os seus guerreiros fogem da Região Proibida, enquanto que a ponte que conduz ao templo desmorona por trás deles. Quando eles chegam à segurança da entrada da região, Emon expressa esperança que, caso Wander tenha sobrevivido, ele possa redimir os seus atos.
No templo, Mono acorda, ressuscitada por Dormin em cumprimento do acordo feito com Wander, e Agro entra no templo mancando com uma perna traseira ferida. Mono a segue até a piscina para qual Wander e Dormin foram sugados pelo feitiço de Emon, encontrando um recém-nascido com pequenos chifres em sua cabeça. Ela leva a criança consigo, seguindo o cavalo até os andares superiores do Templo de Adoração e chegando a um jardim secreto dentro do templo.

Áudio


Enquanto que o jogo possui uma trilha sonora extensivamente orquestral, a música só é escutada durante cenas do jogo e encontros com os colossus, com o tempo gasto no Templo de Adoração e transversando a Região sendo totalmente silenciosa, exceto pela presença de sons feitos pelo protagonista, sua égua e o ambiente ao seu redor. O estado de mundo aberto do jogo e a falta de vida, junto com um uso limitado de músicas, auxilia a estabelecer uma atmosfera de solidão,  semelhante à de Ico.
Roar of the Earth, uma trilha sonora contendo as músicas de Shadow of the Colossus, foi lançada no Japão em 7 de dezembro de 2005. Atualmente não existem planos anunciados de se lançar o álbum em outros territórios. A melodia do jogo foi composta por Kō Ōtanic reditado no jogo como "Kow Otani"), cujo último trabalho na trilha sonora de um jogo eletrônico foi para o simulador de vôo Sky Odyssey, para PlayStation 2.Ele também trabalhou em vários filmes da década de 1990 de Gamera, bem como em uma variedade de animes. Roar of the Earth venceu o prêmio "Trilha Sonora do Ano" pela revista de jogos eletrônicos estadunidense Electronic Gaming Monthly.

Gráficos

Shadow of the Colossus e seu diferente, e bonito estilo de iluminação.

Como Ico, Shadow of the Colossus usou um estilo diferente de iluminação. O seu motor gráfico era impressionante, atenção especial aos Colossos que até hoje impressionam.Todos os elementos do jogo — incluindo áudio, jogabilidade e gráficos — foram usados para alcançar uma atmosfera de "herói solitário", que Ueda considerou importante na produção. A iluminação, em particular, foi usada para estabelecer um ambiente obscuro e temível para a Região Proibida assim como Ico foi usado um efeito diferente de iluminação, o seu motor gráfico usou elementos como cores sem saturação,bluring, parcial high dynamic range rendering e uma grande ênfase em bloom. enquanto que a espada do protagonista proporcionava um meio de navegação que era "direto e somente expressível visualmente".

Jogabilidade


Wander em cima do primeiro colosso apunhalando o sigilo em sua testa.


O progresso em Shadow of the Colossus ocorre em ciclos. Começando de um ponto central em um vasto território, o jogador deve procurar e derrotar o colosso, retornando a este mesmo ponto central logo após para repetir o processo.Para encontrar cada colosso, Wander deve erguer a sua espada em uma área iluminada pelo sol para refletir os raios de luz, os quais convergem em direção ao local da próxima batalha. O percurso a um colosso é raramente reto: trechos de terrenos variados geralmente requerem que um desvio seja tomado pelo caminho. Boa parte dos colossus estão localizados em áreas remotas, progressivamente mais afastadas da área central, como em cima de morros ou dentro de estruturas antigas.
Uma vez que o colosso é encontrado, o jogador deve descobrir a sua fraqueza para derrotá-lo. Cada colosso possui o seu modus operandi, o que faz com que alguns sejam agressivos, atacando o personagem ao simplesmente avistá-lo, e outros só ataquem caso sejam atacados primeiramente pelo jogador. Cada colosso duela em um próprio antro, e muitos dos colossus só podem ser derrotados se o personagem usar o ambiente ao redor a seu favor. Cada colosso possui pelo menos um ponto de fraqueza,(menos no modo hard) indicado por um simbolo brilhante que podem ser iluminados e descobertos pela luz refletida na espada. Cada colosso possui regiões do "corpo" cobertas por pêlo ou saliências em suas armaduras de pedra, que podem ser usadas pelo jogador para agarrar e escalar o colosso enquanto ele se balança para tentar repelir o personagem.7 Enquanto que escala um colosso, o jogador deve agir rapidamente já que Wander possui uma barra limitada de resistência para agarrar-se a algo.
Wander e os colossus possuem barras de vida que indicam os pontos de vida restantes de cada um. A vida de um colosso é reduzida significantemente quando os seus pontos fracos são atacados, enquanto que Wander pode ser ferido pelos ataques de um colosso, impactos indiretos dos seus ataques ou de sua movimentação ou por uma queda de grande altura. Ao longo do jogo no modo normal, Wander está equipado somente com uma espada e um arco, mas pode obter outras armas ao completar fases do modo escondido de time attack. Neste mesmo modo, são obtidos também outros itens que ajudam Wander a derrotar os colossus e a explorar o território, como máscaras que aumentam a sua força, detectores de frutas e de lagartos especiais e uma espada que encandeia luz sem a presença do sol.
Enquanto que os colossus são os únicos inimigos de todo o jogo, existem animais da natureza no ambiente. Contudo, somente uma espécie possui um efeito na jogabilidade: matar e consumir a cauda de certo tipo de lagarto (rabo branco) expande a barra de força de Wander. Da mesma forma, o jogador pode encontrar frutas que, ao serem consumidas, expandem a barra de vida de Wander.
O ambiente deve ser usado a favor do jogador durante ao seu progresso no jogo. As duas primeiras batalhas se ambientam em áreas simples, amplas e planas, com o único objetivo de descobrir como escalar o colosso e atacar os seus pontos fracos. Contudo, a maioria das catorze batalhas seguintes requerem que algum aspecto do campo de batalha seja usado

Conexão: Ico

Ico obra de criação anterior da mesma equipe de desenvolvedores
e estúdio de Shadow of the Colossus.



Notável semelhança na manta usada pelo protagonista de Ico
 e Shadow of the Colosus

O Game é considerado um "sucessor espiritual" de Ico essa característica é notável em vários aspectos do game, tanto nos design da aparência e roupas dos personagens, e cenários, inclusive há a teoria de que Ico e Shadow of the Colossus compartilham do mesmo mapa (mundo) onde a história se passa, diferenciando-se apenas em épocas diferentes, com Shadow of the Colossus se passando em uma época anterior a Ico.
O protagonista se assemelha muito com a princesa "Yorda" companheira de jornada do protagonista de Ico, embora esteja usando praticamente o mesmo manto usado pelo protagonista de Ico, ou seja o próprio "Ico", podemos dizer que os desenvolvedores deram uma modificada no visual de Yorda e a deixaram mais "masculina".


Curiosidades: "Big, Fucking Big!!"

Uma grande curiosidade é que quando Dormin se apodera do corpo de Wander, o tamanho do Colossus que Wander é transformado, não seria o tamanho original dele, ou seja, o Colossus “Wander/Dormin” estava ainda revelando sua forma original, quando foi detido por Emon, isso quer dizer que ele supostamente seria imensamente maior que aquilo, pois imagina-se que completando essa “evolução” o Colossus revelaria seu tamanho original, revelando assim a verdadeira forma de “Dormin” que seria o maior e mais aterrorizante de todos os Colossus, aí você vai me perguntar o quanto essa coisa poderia grande, né? Então ele poderia ser 10, 20, ou 100 vezes maior do que o 16º Colossus, vai saber né, uma coisa se sabe, a forma original de Dormin deveria ser muito “escrota”.

Premiações

Shadow of the Colossus recebeu vários prêmios, incluindo reconhecimento por "Melhor Design de Personagens", "Melhor Design de Jogo", "Melhores Artes Visuais" e "Jogo do Ano", além de um dos três "Prêmios por Inovação" no Game Developers Choice Awards de 2006.No DICE de 2006, o jogo foi premiado com o "Excepcional Sucesso na Direção de Arte" na Academy of Interactive Arts & Sciences,  enquanto que recebeu um dos "Prêmios Especiais de Novato" na Famitsu Awards de 2005. Ele foi indicado aos prêmios de "Melhor Trilha Sonora Original", "Melhores Gráficos Artísticos" e "Melhor Jogo para PS2", mas também "Mais Agravante Taxa de Frames"nas premiações da GameSpot de 2005, enquanto que recebeu os prêmios de "Melhor Jogo de Aventura"  e "Melhor Design Artístico" nas premiações "Melhor de 2005" da IGN,  que citou Agro como o melhor coadjuvante na história dos jogos eletrônicos. Dois anos após o seu lançamento, a IGN listou Shadow como o quarto melhor jogo para PlayStation 2 de todos os tempos. A Games Radar, um site sediado no Reino Unido, premiou Shadowcomo o "Melhor Jogo do Ano de 2006" (sendo lançado no Reino Unido no começo de 2006, mais tarde que nos EUA), ao mesmo tempo em que o final do jogo foi selecionado como o quarto melhor momento em jogos eletrônicos pelos editores da GamePro, em julho de 2006. Em sua lista de "10 Melhores Jogos para PlayStation 2", a VGChartz colocou o jogo no primeiro lugar. IGN listou Shadow of the Colossus como o melhor jogo de 2005 e como o segundo melhor da década, atrás de Half-Life 2.

Filme

Em abril de 2009, foi anunciado que a Sony Pictures iria adaptar Shadow of the Colossus a um filme. Kevin Misher, o produtor dos filmes The Scorpion King e The Interpreter, está negociando para assumir um cargo na produção. O roteiro está sendo escrito por Justin Marks, que escreveu para Street Fighter: The Legend of Chun-Li. Foi dito que, Fumito Ueda, o criador do jogo, terá envolvimento na produção do filme.  Em 23 de maio de 2012, foi anunciado que o diretor de ChronicleJosh Trank, seria o diretor da adaptação cinematográfica do jogo eletrônico.

Opinião


A primeira vez que joguei Shadow of the Colosus, não entendi muito sobre o enredo, pois o próprio game não nos explica muito sobre ele, porém sabia que estava com um game épico em mãos, a equipe da "International Production Studio 1" não criou apenas um game, eles criarem algo muito superior a isso, criarão uma obra de arte, os gráficos e efeitos de luzes são lindos, caracterizando perfeitamente os Colossus e toda sua grandiosidade  e conjunto com a caracterização do cenário também, que nos passa uma experiencia realística da grande extensão geográfica do mapa,  seus cenários e isolados, e do clima de solidão. A trilha sonora do game por sua vez, não fica atrás  pelo contrario se destaca com maestria, com efeitos de som de primeira, que vão desde gritos dos Colossus, sopro do vento á barulhos das patas de Agro cavalgando na areia do deserto, das músicas dos ambientes e  das batalhas  não se poderia espera menos também, são divinamente tocadas por orquestras, e todas compostas pro exclusivamente para o game.
Por essas  e outras razões Shadow of the Colossus se destaca, na minha opinião, como um dos "melhores games a história", e com certeza é um game indispensável para quem se auto-intitula gamer colocar em seu curriculum.


Novidades


A mesma Equipe de criadores e de Ico Shadow of the Colossus, está desenvolvendo um nova game, que já esta alguns anos em produção intitulado de The Last Guardian,o criadores do game prometem trazer, uma mescla dos titulos anteriormente produzidos por eles, em um só game, como os puzzles de Ico, e a mecânica e jogabilidade de "Shadow", inicialmente o game iria apresentar a história de um garoto, que se depara com uma gigante criatura que seria a última de sua espécie, que curiosamente se alimenta de humanos, mais por obra do destino (ou não) enxerga bondade no garoto, criando assim o laço de amizade com ele, o ajudando e o  protegendo durante sua jornada, porém o titulo não sairá para PS3 como previsto, e segundo um ex-funcionário da Sony, o titulo será disponibilizado para PS4, disponibilizarei abaixo o trailer do game da E3 de 2009.



Abaixo disponibilizarei também algum desenhos ("Fã Arts") feitos, por jogadores e fãs do jogo.

















Então é isso galera, espero que tenham gostado do artigo, foi mais um resumo geral do jogo, acrescido de algumas curiosidades, até a próxima, se tiver uma sugestão de artigo é só mandar via comentários, abraço e até a próxima.





segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Old Games: "Virtua Fighter" - O Pai dos Poligonos


Virtua Fighter

Hoje irei falar sobre esse grande game, que por coincidência foi um dos primeiro games que joguei na vida.


Criação

Em 1993, foi lançado a franquia japonesa de jogos "Virtua Fighter" um game que contribuiu bastante pra evolução dos games de luta, desenvolvido pela: Sega-AM2: Yu Suzuki e distribuído pela: Sega., o jogo foi criado por Yu Suzuki o mesmo criador de Shenmue, em conjunto com a Sega no esúdio AM2, seguindo a idéia de Yu Suzuki de introduzir no game de luta a tecnologia do game "Virtua Racing", um simulador de Fórmula 1 que utilizava a placa da Sega para arcade Model 1 um hardware desenvolvido conjuntamente pela empresa de tecnologia aerospacial Lockheed Martin . Esta placa permitia aos jogos uma performace 3D poligonal, e Yu Suzuki decidiu usar a tecnologia para desenvolver um jogo de luta baseado em artes marciais reais. , Virtua Fighter foi lançado como um jogo de arcade.


Conceito


Virtua Fighter fez mais que somente introduzir gráficos em 3D, inaugurou o sistema de luta mais profundo do gênero. Os oito personagens do jogo tinham, cada um, o seu estilo próprio de luta. O jogo possuía um acentuado realismo, sem precisar utilizar bolas de fogo e outros elementos de fantasia que são encontrados na maior parte dos jogo de luta.
A base do jogo envolve dois combatentes precisando vencer dois dos três Rounds, a cada Round, sendo 30 segundos de duração ou mais. Se um personagem é nocauteado (K.O) (ou cair fora) da arena de luta, o adversário ganha o Round. Um quarto Round será necessário se houver um nocaute duplo (Double K.O) (ambos os jogadores a se bater mutuamente ao mesmo tempo) em um Round anterior, então o jogo volta para cada um dos personagens.

Personagens


A lista de personagens era compostas por 8 personagens selecionáveis: Akira Yuki, Pai Chan, Lau Chan, Wolf Hawkfield, Jeffry McWild, Kage-Maru, Sarah Bryant e Jacky Bryant, e um 1 chefe final não selecionável: Dural, uma arma biológica humanoide feita de pedra, que basicamente possuía todos os estilos de luta, de todos os lutadores do game, mesclados em si.

História

O enredo se passa com Akira (um habilidoso lutador de Hakkyoku Ken) viajando pelo mundo, porque quer recuperar o dom de ver as 8 estrelas que podem ser vistas de dia - alusão à reconhecer um bom lutador quando conhece um, assim inicia sua jornada enfrentado lutadores do mundo todo.

Jogabilidade

 O controle era bastante simples, apenas 3 botões e o stick. Entretanto, o que você podia fazer com aqueles 3 botões ia muito mais a fundo. A chave para vencer as lutas, não era apenas esmagar os botões, você precisava ter estratégia e usar os golpes e contra golpes no momento certo.

Curiosidades

As inovações de Virtua Fighter não foram reconhecidas apenas pelos jogadores, más a série foi nomeada para um prêmio dado pelo Instituto Smithsonian pelas suas contribuições no campo da arte e do entretenimento.
O protagonista de Virtua Fighter "Akira Yuki" é lutador extra do game de luta Dead or Alive 5.

Sequencias

Várias sequencias foram lançadas: Virtua Fighter 2, Virtua Fighter 3, Virtua Fighter 4 e Virtua Fighter 5, foram lançadas também varias atualizações destas mesmas, algumas incluíam gráficos melhorados, novos personagens, cenários e modo online, foi lançado também um crossover entre Virtua Fighter e a serie de luta também em 3D Tekken.


Opinião

Ainda me lembro da primeira vez que joguei Virtua Fighter tinha acabado de ganhar meu primeiro videogame um Sega Saturno, eu passava horas jogando aquilo, admirando Akira e sua turma se socando em gráficos poligonais (todo quadradão) que para min naquela época, eram os melhores do mundo, cheguei a jogar algumas sequencias do game como: Virtua Fighter 2 e 3, mais depois destes deixei de acompanhar a serie, que já está no 5º jogo (até o momento deste artigo), mas sem dúvida Virtua Fighter é um game que merece respeito pela inovação que introduziu nos games de luta e, por ter servido de molde e alavanca para os jogos de luta da nova geração, se você não jogou este clássico e tem vontade de jogar, ou quer matar saudades, basta baixar um emulador de Mega Drive ou Sega  Saturno, o game está disponibilizado para ambas as plataformas.

Então é isso pessoal, espero que tenham gostado do artigo, até a próxima.

domingo, 8 de setembro de 2013

A História de Street Fighter (Part 1)



Street Fighter

Então, como a maioria já sabe, a consagrada serie "Street Fighter" está fazendo seu 25º aniversário (caraca como o tempo passa), então decidi dedicar este primeiro artigo a este maravilhoso game, que marcou a infância e adolescência de muitos jogadores, da saudosa época dos ( quase já extintos) "Fliperamas" (Arcades), então ai vai um "review" divido em partes de toda a saga, hoje irei falar um pouco do primeiro e do segundo game e de mais um que poucos conhecem.






Round One, Fight!!!



Hadouken!!!

Street Fighter 

O primeiro game da serie, foi lançado em 1987 pela produtora de jogos  japonesa Capcom, disponível para Arcades, e depois recebeu conversões para DOS e TurboGrafx CD.


História  

o game apresenta como protagonista "Ryu" um lutador solitário que viaja o mundo lutando contra diversos lutadores, de diversos países.Personagens: O game original  possui 12 personagens, 2 jogáveis ( Ryu P1 e Ken P2) e 10 controlados pelo CPU,  Mike e Sagat retornam na sequência Street Fighter II, outros personagens como AdonBirdieGen e Eagle retornaram na série Alpha.

Jogabilidade 

Bem o game não casou muito impacto quando foi lançado, Entretanto, possui um sistema de controle que envolve um joystick e dois botões hidráulicos, que ao pressionar permite o personagem chutar ou dar um soco, em três níveis variados (fraco, médio ou forte). Muitas destas máquinas, por causa da tendência dos jogadores a bater os botões com muita força e danificar os controles, voltaram a usar botões mais tradicionais, dando lugar a joysticks com seis botões que seria o padrão de todos os jogos de Street Fighter e introduziu o padrão de uso de movimentos especiais por comandos, 

Opinião

Sinceramente não tive a oportunidade de jogar esse primeiro Street Fighter, não por falta de vontade, (é que é meio difícil de encontrar o arquivo),  mas em fim se você jogou esse clássico,  meus parabéns.


Street Fighter 2010 



Desenvolvido para o nintendinho em 1990, Como o primeiro Street Fighter teve uma aceitação morna, a Capcom tentou novos rumos para a marca. 


História 

O cientista Kevin (Ken nos E.U.A) cria um invenção que é roubada pelo seu parceiro de laboratório, Kevin obstinado a recuperar o material, altera seu corpo com uma série de implantes biônicos, que melhoravam suas capacidades físicas, e parte em busca do material roubado. Para isso, ele precisa derrotar uma série de monstros mutantes espalhados pelo Sistema Solar, viajando de planeta em planeta através de portais.

Jogabilidade

A jogabilidade consistia basicamente em andar, pular e atirar.


Opinião

Apesar de não ter qualquer outra similaridade com os demais jogos, Street Fighter 2010 não é um título ruim, e diverte bastante apesar de sua dificuldade exagerada.Mesmo assim, é engraçado perceber que 2010 já passou há dois anos, e ainda não vimos mutantes, ciborgues ou portais para exploração interplanetária sendo anunciados pela ciência. Talvez, se Kevin tivesse uma tarefa mais simples, como encontrar um smartphone roubado, o jogo tivesse sido mais preciso nas suas previsões.

Street Fighter II: The World Warrior  





Lançado 1991, originalmente para Arcades, e posteriormente adaptado para:  Super Nintendo Entertainment System (SNES), Game Boy,  e Super Game Boy.Street Fighter II melhorou muitos dos conceitos introduzidos no primeiro, incluindo o uso de movimentos especiais baseados em comandos e uma configuração de seis botões, ao mesmo tempo que oferecia aos jogadores uma seleção múltipla de personagens jogáveis, cada um com o seu próprio estilo de luta.

História 

A franquia ainda não tinha um enredo bem trabalhado (isso só veio a ser trabalhado posteriormente na saga "Alpha") e consistia apenas, nos lutadores se enfrentando no torneio até chegar ao chefe final M. Bison (Vega JP).

Jogabilidade

Street Fighter II continua a ter muitas das convenções e regras estabelecidas pelo seu antecessor em 1987, bem como características base que foram transportadas para as subsequentes edições de Street Fighter II. O jogador enfrenta o seu adversário em combates um-contra-um num ambiente fechado, em séries de melhor de três. O objectivo de cada round, é esvaziar a energia do oponente dentro do tempo limite. Se ambos os oponentes "morrem" ao mesmo tempo ou o temporizador chega ao fim e em que ambos os lutadores tenham a mesma quantidade de energia, acontece um "KO duplo" ou "jogo empatado", deste modo é declarado que haverá mais rounds adicionais, que serão jogadas até à morte súbita. No primeiro Street Fighter II, um combate pode durar até dez rounds, se não houver um vencedor; tal foi reduzido para quatro rounds em Champion Edition. Se mesmo assim não houver um vencedor no último round, assim e por defeito, nem o oponente controlado pelo computador ganhará num combate contra um jogador, bem como ambos os lutadores perdem num combate entre dois jogadores. Se o jogador derrotar o seu adversário sem sofrer danos, é-lhe atribuído um "Perfect"", recebendo assim uma generosa pontuação.Após três combates, o jogador participa num "Mini-jogo" para adicionar mais pontos. Os mini-jogos incluem (por ordem) a destruição de um automóvel (similar a Final Fight); um jogo de partir barris, onde estes são largados na direção do jogador a partir de uma plataforma rolante; e a destruição de contentores inflamáveis, apinhados uns em cima dos outros. Os jogos bónus foram retirados da versão arcade de Super Street Fighter II Turbo. 


Personagens

A lista de personagens era composta de 12 lutadores representando seus países de origem, destes 4 eram de uso apenas do CPU, por serem chefes do jogo, ficando em 8 lutadores selecionaveis a lista, isto veio a mudar em futuras atualizações lançadas do jogo, que incluiram muitos personagens inéditos como: Cammy, Dee Jay, Thunder Hawk e Feilong.
Lista de personagens 
Ryu (Japão) 
Ken (E.U.A) 
Guile (E.U.A) 
Blanka (Brasil) 
(Dhalsin) (Índia) 
E. Honda (Japão) 
Chun-li (China) 
Zangief (Rússia) 
Vega (Balrog na versão japonesa) (Espanha) - Não selecionável 
Sagat (Thailandia) - Não selecionável 
Balrog ( Mr.Bison na versão japonesa) (E.U.A) - Não selecionável 
Mr.Bison (Vega na versão japonesa) (Nacionalidade desconhecida) - Não selecionável.
Isso mesmo minha gente, tínhamos um brasileiro no elenco, e ele era um monstro verde que dava choque, triste não, pelo contrario, Blanka, é um personagem muito carismático, que conquistou muitos fãs no decorrer da serie, (eu particularmente adoro jogar com ele)  e virou  um ícone da franquia e da produtora Capcom.

Opinião 

Street Fighter II , foi e ainda é um game épico, que serviu de e inspiração e incentivo pra diversos games de luta a que veriam a ser criados posteriormente, varias atualizações do game foram lançadas posteriormente, a mais notável foi Street Fighter II Turbo, com a primeira aparição de Akuma como chefe final oculto, em 2008 foi lançada uma versão do game pra Xbox 360, PS3 e PC via DLC intitulada de "Super Street Fighter II HD Remix" que mostra todo o game, como personagens e cenários todos redesenhados e um novo visual, que na minha opinião ficou excelente, é uma sensação nostálgica pode rever todo o segundo game adaptado em um belo gráfico e com sua trilha sonora remasterizada, pra quem quiser dar uma olhada aqui vai um vídeo do jogo. 




Então é isso  galera, espero que tenham gostado do artigo, nos próximos artigos falarei mais sobre a "Street Fighter", até a próxima.